Dia 11/05/2019 – Laguna 69

Acordamos e já tinha problemas

Dormimos cedo no dia anterior já que neste grande dia tínhamos que acordar as três e pouco da manhã para fazer o passeio da Laguna 69. Nem comemos nada. Nos arrumamos e descemos para ir para o passeio. Lá embaixo, uma Kombi veio nos buscar. Aldos, o dono do hostel , veio falar com a gente se preferíamos esperar mais meia hora e ir num ônibus em vez de uma Kombi. Eu e Lais não nos importamos em ir na Kombi, porém... ela não pegava!

Ficamos ali na frente do hostel esperando a Kombi dar a partida, mas a ignição dela não estava boa. No mapa abaixo consegue ver mais ou menos a nossa localização.

Entre a Kombi e o ônibus

Depois de quase uns 15 minutos a Kombi pegou e começamos a andar. Ela foi pegando mais algumas pessoas pelo caminho e, a cada lugar que ela parava pra pegar alguém, ela falhava. Hahaha. Nisso, ia aumentando a tenção entre a gente. Medo de perder o dia e não conseguir fazer o esperado passeio. Tentei sair da van, mas o guia pediu para esperar que iam conseguir outro meio de transporte. Depois de alguns minutos, apareceu o Aldo justamente com o ônibus que ele pretendia nos levar. Foi todo mundo da van para o ônibus e finalmente pegamos a estrada. O bom que foi mais confortável.

Nesse meio tempo turbulento entre a Kombi e ônibus, vi que o brasileiro que tinha falado comigo ontem também estava no passeio para a laguna 69. No ônibus, tinha pessoas indo para a laguna 69 (o brasileiro, Lais e eu) e o resto do pessoal, tudo com mochila cargueira, indo fazer a travessia/trekking santa cruz (se eu não me engano).

Hora da estrada

Pegamos a estrada e a nossa primeira parada foi para tomar café da manhã num lugar chamado “El granero” em Huashao. Dali comecei a gravar o caminho abaixo.




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Ali no café da manhã começamos a conversar com Leonardo, o brasileiro. Muito gente boa. Depois de um pouco de conversa e encher o barrigão, era a hora de voltar pra estrada.

De volta à van, mais uns minutos de estrada e fizemos uma pequena parada na Laguna Llanganuco /Chinan Cocha.





Parque Nacional Huascarán

Mais um pouco de estrada e chegamos na entrada do parque Huascaran. 30 soles o valor do ingresso naquele setor.




Após o pagamento, voltamos pra estrada até que chegou em uma curva e o motorista falou que ali era o ponto de descida para quem iria fazer a Laguna 69. Só desceu nós três, os brasileiros. O guia falou o caminho mais ou menos e continuou a viagem de ônibus com o resto do pessoal para o trekking Santa Cruz. Antes de partir, falou que deveríamos estar ali de novo, por volta das 15 ou 16h para sermos resgatados de volta.

Descemos do ônibus e começamos a caminhar. Logo vimos que o Leonardo é bom de perna e nos passou rapidamente. O rapaz é alto: uma pernada dela é são duas minhas, hahaha. Foi praticamente só eu e Lais durante todo o trajeto.









O trekking é todo autoguiado. Não precisa de guia. Só seguir as plaquinhas e ir. Lindas paisagens e lindas cachoeiras. O caminho é tranquilo até que começa a subida.







Começa as subidas e a falta de ar, o cansaço. O mal da altitude. No caminho passamos por alguns mirantes e uma pequena lagoa que não era tão bonita assim. Ao chegar nesta lagoa, brinquei com Lais dizendo que essa era a Laguna 69, haha.




Conforme a gente ia andando, víamos algumas pessoas mais adaptadas com a altitude e menos sedentárias que a gente. Passam por nós tranquilamente, hehe. Depois de muito andar e parar para recuperar o folego ... Finalmente chegamos na laguna 69.

Laguna 69










Fizemos um pequeno lanche e tiramos algumas fotos. Depois de curtir bastante o lugar e me batizar (mergulhei só a cabeça) numa das águas mais geladas que já senti em toda a minha vida ... Era hora de voltar.







Chegamos de volta no ônibus, com alguns minutos sobrando ainda do horário combinado. Subimos e depois de alguns minutos já estávamos de volta em Huaraz. Ainda com sol. Muito bom isso.

Se preparando para o próximo dia



Arrumamos nossa mala no hostel, tomamos banho e fomos jantar. Comemos Lomito ao Hugo e Talharin Saltado por 8 soles cada. Fizemos o checkout e nos despedimos de Huaraz. Um lugar que deixou saudades.

Era hora de pegar o ônibus sentido à Ica e o seu oásis em Huacachina. Saindo do frio do frio do gelo Huaraz e indo para o calor de um deserto em Ica.